Pedro Cabrita Reis
Portugal, 1956
Pedro Cabrita Reis nasceu em 1956 em Lisboa, onde atualmente vive e trabalha, tendo ingressado em 1973 na Escola de Belas Artes da mesma cidade para frequentar o curso de pintura. Expôs individualmente pela primeira vez em 1981, tendo desde então desenvolvido uma obra complexa, caracterizada pelo uso de uma variedade de meios que vão desde o desenho e pintura até à escultura e instalação.
Utilizando materiais simples e diversos, como a madeira, vidro, gesso, pedra, plástico ou metal, e por vezes usando elementos e objetos domésticos ou do quotidiano, as suas obras exploram questões relativas aos processos construtivos, à arquitetura e à memória, com uma particular sensibilidade para a ocupação do espaço, seja ele um espaço de exposição ou o espaço exterior (urbano ou de paisagem). Participou na Documenta 9, Kassel, em 1992; nas 21ª e 24ª Bienais de São Paulo (em 1994 e 1998, respetivamente), e em 2003 representou Portugal na Bienal de Veneza.
Tem participado em numerosas exposições individuais e coletivas em importantes museus e centros de arte nacionais e estrangeiros, destacando-se a retrospetiva “One after another, a few silent steps”, que passou por Hamburgo (2009), Nimes (2010) e Leuven (2011) antes de ser apresentada no Museu Coleção Berardo, Lisboa, em 2011, ou “States of Flux – Pedro Cabrita Reis”, na Tate Modern, Londres, em 2011. Tem também realizado obras de arte pública, que seguem as mesmas diretrizes que explora em todo o seu trabalho. Para além de Uma escultura para Santo Tirso, produzida para o 6º Simpósio Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, em 2001, mais recentemente destacam-se Da cor das flores, obra pública para a Barragem da Bemposta, em 2001 ou Castelo, para o Parque de Escultura Contemporânea de Vila Nova da Barquinha, Almourol, em 2012.