Não sabemos. O verso de Ruy Belo acerta-nos a direção.
É exatamente assim: na alvorada do dia; de um engate; de um gesto há uma abertura para a frente. Um impulso que aceita o que vem. Há o desejo pela viagem desconhecida. Há o medo de falhar ou atingir demasiadamente o alvo.
Passar pelas madrugadas fitando a infância do dia.
Esperar. A sábia espera pela alva (lava?) incandescente que ilumina as primeiras árvores.
O clarão.
Das primeiras sensações.
A sexta edição das residências artístico-pedagógicas – Deslocações trouxe aos estudantes de Atelier II de Escultura da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto uma nova aurora: a relação com as operações estéticas do artista Alberto Carneiro e, por isso, a interpelação do triângulo ARTE-VIDA-NATUREZA.
EXPOSIÇÃO ATELIER II– ESCULTURA/ FBAUP
“-QUE SEI EU DESTAS MANHÃS?”
20 MAI 28 MAI (Inauguração – 15h30)