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Piège à Ciel, 2015
Pierre Marie Lejeune
Aço inox

Definindo-se como um escultor-desenhador, Lejeune tem vindo a desenvolver um repertório de formas que caracterizam todo o seu trabalho e que se assemelham aos carateres de um alfabeto imaginário e em constante evolução. Os seus materiais preferenciais são o metal (aço, inox ou latão, por exemplo), o vidro e o espelho, a água e a luz, que o artista prefere usar em bruto, procedendo ao mínimo de intervenção sobre eles. Estas propriedades levam a que as suas esculturas apresentem um rigor e uma pureza formal, estabelecendo simultaneamente uma relação íntima com o lugar para onde são criadas, através do reflexo do meio envolvente nas suas superfícies espelhadas. Assim, se por um lado as suas estruturas apresentam um forte apelo à contemplação, por outro desafiam os transeuntes a uma interação não só, pela vertente funcional e útil (alguns dos seus trabalhos confundem-se com equipamento público), mas também pela potencialidade lúdica dos reflexos.

De perfil multifacetado e com interesses diversificados, Lejeune, tem explorado não só o território tradicional da escultura, mas prolonga a sua inventividade ao desenho e construção de mobiliário.

 

Piège à ciel - Pierre Marie Lejeune - X Simpósio 2015

 

Piège à ciel - Pierre Marie Lejeune - X Simpósio 2015

 

Piège à ciel - Pierre Marie Lejeune - X Simpósio 2015

 

Piège à ciel - Pierre Marie Lejeune - X Simpósio 2015

 

Piège à ciel - Pierre Marie Lejeune - X Simpósio 2015

 

Piège à ciel - Pierre Marie Lejeune - X Simpósio 2015

 

Piège à ciel - Pierre Marie Lejeune - X Simpósio 2015

 

Piège à ciel - Pierre Marie Lejeune - X Simpósio 2015