Pierre Marie Lejeune
França, 1954
Pierre Marie Lejeune nasceu em Paris, em 1954, vivendo atualmente entre Paris e a Normandia. Em 1983, com uma bolsa “Villa Medicis hors les murs” do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros, passou um ano em Luxor, no Egito, viagem marcante para o seu crescente interesse pela escultura, a que se dedica desde então. Definindo-se como um escultor-desenhador, Lejeune tem vindo a desenvolver um repertório de formas que se assemelham aos caracteres de um alfabeto imaginário e em constante evolução, e que caracterizam todo o seu trabalho.
Os seus materiais preferenciais são o metal (aço, inox ou latão, por exemplo), o vidro e o espelho, a água e a luz, que o artista prefere usar em bruto, procedendo ao mínimo de intervenção sobre eles. Isto leva a que as suas esculturas apresentem um rigor e uma pureza formais estabelecendo simultaneamente uma relação intima com o lugar para onde são criadas, através, por exemplo, do reflexo do meio envolvente nas superfícies espelhadas da escultura.
Simultaneamente, se as suas obras apelam à contemplação, elas convocam também à experimentação por parte do espetador que as rodeia. Expondo individualmente desde o início dos anos 80, desde então tem participado em várias exposições coletivas e individuais na Europa, Estados Unidos e China, destacando-se, por exemplo, a sua participação na “International Sculpture Festa”, em Seul, em 2013, ou uma das suas exposições individuais mais recentes, “Méta-Licorne, Scènes d’arts aux jardin de la Licorne”, em Lyons la Forêt, França, em 2015. Tem ainda realizado diversos projetos de arte pública para diferentes países, como são exemplo a obra atualmente a ser instalada em Santo Tirso, no âmbito do 10º Simpósio Internacional de Escultura Contemporânea, em 2015, ou Hop, uma encomenda para o parque de esculturas da Commanderie de Peyrassol, em França, também em 2015.