Na certeza da crescente importância da cultura enquanto instrumento imprescindível para a construção de uma condição cidadã plena, assim como da sua relevância no domínio económico e social, a Câmara Municipal de Santo Tirso, no âmbito das suas competências, tem promovido e fomentado o seu desenvolvimento, quer através da construção de novos equipamentos culturais, quer pela diversificação e consolidação de uma programação alicerçada em rigorosos critérios de qualidade.
O projeto do Museu Internacional de Escultura Contemporânea constituirá, porventura, o exemplo mais revelador desta política, que se perceciona pelo escrupuloso cumprimento dos critérios artísticos que nortearam a sua execução desde o primeiro momento, como pelo rigoroso respeito dos princípios programáticos inicialmente definidos, designadamente de organização e gestão da coleção que, em última análise, afirmam a primazia da arte.
A presente exposição – 15 Escultores – integra obras dos autores portugueses representados na coleção do Museu e constitui, por si só, um exemplo da diversidade, riqueza estética e concetual das artes contemporâneas, manifesta na heterogeneidade da natureza e características das obras expostas, no horizonte intelectivo que as informa, assim como na dissemelhança de linguagens patentes, enfatizando o alcance e poder da arte enquanto superior forma de expressão e de transformação do pensamento e das mentalidades.