Manolo Paz
Espanha, 1957
Manolo Paz nasceu em Pontevedra, Espanha, em 1957. Entre 1978 e 1979 estudou na Escola de Artes e Ofícios Mestre Mateo, Santiago de Compostela, e entre 1980 e 1990 foi professor de escultura na Escola dos Canteiros de Poio, Pontevedra. Com o apoio de uma bolsa da Unión Fenosa de Creación Artística en el Extranjero, de 1992 a 1994 viveu e trabalhou em Nova Iorque, para onde já tinha viajado durante os anos 80.
Privilegiando sobretudo o trabalho direto sobre a pedra – preferencialmente o granito – a partir de 1986 começa a combiná-la com a madeira e durante a sua estadia em Nova Iorque também com o metal. Por esta altura realiza sobretudo trabalhos site-specific, abolindo o plinto e explorando a relação das suas obras com o contexto em que se inserem, seja ele um espaço de exposição ou a natureza.
Expondo individualmente desde 1979, tem participado em várias exposições coletivas, bem como em simpósios e bienais de escultura. Das suas últimas exposições destacam-se a individual “Manolo Paz: La distancia que nos une”, no Centro Cultural de Espanha, Casa do Soldado, Panamá, e a coletiva “Auga Doce”, no Museo Centro Gaiás, Santiago de Compostela, ambas em 2014. Dos seus projetos de arte pública destacam-se Menhires por la Paz, 1994, realizado para o parque de escultura pública junto à Torre de Hércules, na Corunha, Espanha, ou Menhir, 2011, colocado na rotunda de acesso ao aeroporto de Santiago de Compostela.
Em 2011 foi nomeado académico numerario da Real Academia Galega de Belas Artes de Nossa Senhora do Rosário, na secção de escultura, e no mesmo ano recebeu o Prémio da Cultura Galega de Artes Plásticas e o Prémio Ramón Cabanillas, concedido pela Câmara Municipal de Cambados. Em 2010 criou, junto ao ateliê que construiu na sua cidade natal, a Fundação Manolo Paz Arte Contemporânea, com o objetivo de desenvolver um museu de escultura para promover o estudo, conhecimento e difusão da sua obra em particular e da arte contemporânea em geral.
